juntando os relatos de tanto tempo num lugar só. colocando eles aos poucos todos aqui. a data que vale é a do título. retalhos de uma cabeça em análise.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

29/12/2016

no sonho de hoje. eu acordava e não sabia como estava na rua das laranjeiras de biquíni. de biquíni aberto em cima e de peso de ginástica no tornozelo direito. ali, na frente da rua alice. eu voltava. era difícil voltar porque eu não tirava a tornozeleira. era difícil andar. e eu chegava e tinha um vestido que eu jogava por cima. e tinha a orientadora e uma reunião e muita gente com quem eu tinha de resolver coisas. e eu queria contar a história do biquíni. e ninguém me ouvia. e em algum momento a gente foi na praia, acho. era o rio vermelho, eu dizia. ondas. minha mãe queria entrar na água. eu achava perigoso. ondas. e pedras. e daí eu voltava e de novo o biquíni abria em cima. mas ficava no lugar. e eu não entendia nada do que eu tava fazendo. e ninguém ouvia que eu queria entender como eu tinha ido parar de biquíni na rua alice.

enfim. eu não tô entendendo nada da vida. mas é verão. vamos usar biquíni mesmo.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

23/12/2016

no sonho de hoje. foi um alívio sonhar, pra começar. porque sonhar pra mim significa dormir. longa história. mas basicamente, se eu não consigo lembrar do sonho, via de regra, entro em insônia. é ligado aqui. enfim. no sonho de hoje, eu tava com a família inteira. era natal, certamente. e o irmão mais velho fazia uma receita de camarão que parecia ter uns anelídeos e insetos dentro. e um deles voava. um besouro. e minha mãe fazia ambrosia. acho que é natal, gente.

pra interpretar, eu digo: lembrem dos sonhos. é divertido, resolve muita angústia. comam com quem vocês amam. estejam com quem vocês amam. é gostoso. e comam ambrosia. ou rabanadas. e tenham um excelente natal.

sábado, 17 de dezembro de 2016

17/12/2016

no sonho de hoje. eu lembro flashes. tinha a minha avó falando comigo. em francês. tinha um sítio. tinha uma carona. eu reclamava da comida, porque não gosto de fígado. não, eu via que era fígado e não rosbife e dizia que estava satisfeita, não queria mais. e minha avó ralhava comigo, porque ela sabia que era mentira. e eu saía da mesa irritada com um copo de coca do mc donald's e minha mãe dizia que eu não tinha entendido nada. e raphaela, acho, me daria a carona.

interpretar. e em época de natal precisa interpretar a família ralhando comigo e o sítio da avó? vocês juram?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

08/12/2016

no sonho de hoje. eu tinha um amigo. era pra ser um amigo meu desde a época de faculdade. mas a história que eu contava da vida dele não é a história da vida dele. fez sentido? não, nenhum. eu tava numa casa meio ruínas em santa teresa com algumas pessoas. e ele aparecia e fazia tudo meio errado. e eu explicava para uma amiga que ele tinha perdido a mãe cedo. que o pai tinha parado de trabalhar para ajudar ele. que era complicado. e eu acordei com esse amigo (que no sonho tinha dreads) me abraçando e cantando a melodia de "as long as you love me"

interpretar. não sei. não quero. apenas quero que a música gringa saia da minha cabeça, pelo amor de dadá. não gosto, não quero.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

06/12/2016

no sonho de hoje. eu ia trabalhar. e dava tudo meio errado. eu tava em sp. e a pessoa ia me buscar. mas me largava na rua quando eu saía para comprar uma coca. eu ficava naquelas ladeiras de sp berrando no whats app pra perguntar onde era o lugar que eu tinha de ir. se dava pra chegar de metrô. enfim. tava perdida. daí eu andava e entrava numa casa em que tinha família. prima inclusive. e olhava pra frente e ia pro porto da barra. tinha amigos na areia. e um golfinho no mar. fazendo uma exibição pra gente. e eu entrava para pegar a máquina e o irmão tinha feito panquecas. e comprado um bolo. o bolo era bom e eu percebi que era sonho porque eu não sentia o gosto dele. e o bolo tinha custado cinco reais. era um festival de comida. cada potinho era cinco reais. eles queriam outra comida, mas só acharam o bolo. daí eu acordei com fome e não tem bolo em casa.

interpretar? menina. eu tô com dor de garganta e tenho cabine. precisa?

sábado, 3 de dezembro de 2016

03/12/2016

no sonho de hoje. que eu na verdade lembro de dois. um de manhã cedo no qual eu tava num avião que ia cair numa plantação e eu escolhia cair nas batatas. na minha cabeça, eram mais macias. do alto, eram quadrados coloridos para escolher. o outro, no começo da noite. era mais um pesadelo (pra vocês verem, cair de avião era bacana comparado). eu encontrava ex marido, numa casa velha, caindo aos pedaços, toda poeirenta. era a casa dele e ele estava se mudando. eu ia falar com ele. era terno essa parte. daí apareceu uma amiga dele. perguntando "essa é a louca?" e eu perdia a cabeça e berrava "louca é a putaquepariu ele". e seguia "escrota é você, babaca é ele de falar isso, louca é a mãe dele". provando que sim, a louca sou eu, né? acordei num susto do capeta. buscando nas sombras a minha casa e não a poeirenta do sonho.

pra interpretar e tirar isso das costas de quem lê: ando realmente cansada e angustiada. provavelmente me sentindo sozinha. morrendo de medo de uma viagem que provavelmente farei. e sempre morri de medo de me chamarem de louca, porque nunca fui assim uma flor que se cheire. sobretudo quando me irrito.
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